Como uma horta se tornou o centro da cidade

O Porto tem muitas praças, mas há uma que se destaca das demais ao ponto de, muitas vezes, ser designada simplesmente como "a Praça" e de simbolizar toda a cidade. Refiro-me à praça da Liberdade, o coração da Baixa. Mas a que se deve essa relevância? Para responder a esta pergunta, venha comigo fazer uma viagem pela história deste lugar.

Manuel de Sousa

Praça da Liberdade, 2009 [lilivanili | Wikimedia Commons]

O(A) prezado(a) leitor(a) e eu encontramo-nos na praça da Liberdade, junto à estatura equestre de D. Pedro. Estamos em amena cavaqueira, voltados para o hotel Intercontinental Palácio das Cardosas, quando – sem que nada o fizesse prever – dispara um relâmpago que nos cega momentaneamente, acompanhado de um estrondo de trovão que nos deixa atordoados!

Poucos segundos depois, já recompostos do susto, percebemos que fomos transportados para outro local. Encontramo-nos no meio de uma bem cuidada horta. À nossa frente, em vez do hotel, vemos agora uma imponente muralha que se estende para a direita e para a esquerda. Do lado oposto, um vasto laranjal e mais terrenos agrícolas, cortados por um riacho que passa a pouca distância de nós. Olhamos em volta e percebemos que estamos no meio de um vale verdejante.

Reparamos que há pessoas a amanhar a terra. Acercamo-nos delas. Parecem tão espantadas com o nosso aspeto, como nós com o delas. São gente pequena e andrajosa. Expressam-se num linguajar que mais parece galego do que o português que conhecemos. Com alguma dificuldade, conseguimos entender um deles que, julgando-nos perdidos, diz que aqui é o casal de Paio de Novais. Outro, apontando para a muralha, acrescenta que todas estas leiras são do Cabido da Sé do Porto.

O(A) leitor(a) olha para mim e eu para si. Percebemos, então, que não fomos transportados para outro lugar. Fomos, isso sim, transportados para outro tempo! Continuamos no local da praça da Liberdade, mas recuámos 500 anos!

Inventei esta historinha apenas para ilustrar que, muitas coisas que hoje nos parecem normais e naturais, não o são. O que, no século XXI, é a Baixa da cidade, não o era no século XVI. O centro de hoje, naquele tempo, eram apenas terras de semeadura e árvores de fruto nos arrabaldes da cidade.

Mas, então, como é que uma mera horta acabou por se transformar no centro do Porto?

Pois bem, há oito ou nove séculos, no tempo da cidade dos bispos, é em torno da Sé que se estabelecem os órgãos essenciais à vida do burgo, protegidos pela muralha primitiva. Mais tarde, o desenvolvimento do comércio fluvial e marítimo faz deslocar o centro para a beira-rio. O pulsar da cidade passa, então, a sentir-se na praça da Ribeira, estendendo-se até à rua Nova dos Ingleses (hoje, rua do Infante D. Henrique) e ao largo de São Domingos, onde, nas arcadas do convento dominicano, se reúne frequentemente a Câmara.

A subida da Baixa

Mas, há quinhentos anos, o rei D. Manuel I toma duas medidas que acabam por se relevar decisivas para fazer subir a Baixa. São elas a construção do mosteiro de São Bento de Ave-Maria (onde hoje está a estação ferroviária de São Bento), em 1518, e a abertura da rua de Santa Catarina das Flores (hoje, apenas, rua das Flores), em 1521. Este novo arruamento passa a ligar o movimentado largo de São Domingos ao novo mosteiro feminino de São Bento. A nova casa religiosa fica no limite norte da muralha fernandina, abrindo-se aí a porta de Carros, de onde parte a estrada para Guimarães (a que hoje corresponde a rua do Bonjardim).

Mosteiro de São Bento de Ave-Maria, c.1890 [Emílio Biel | Porto Desaparecido]

Na zona extramuros, há uma grande propriedade agrícola chamada casal de Paio de Novais, da qual faz parte uma área de cultivo, a poente da porta de Carros, vulgarmente chamada campo das Hortas (precisamente onde nós fomos parar na nossa inesperada "viagem no tempo"!).

Entretanto, nas proximidades, fixam-se mais dois conventos: o de Nossa Senhora da Consolação de Santo Elói, intramuros (com frente para o atual largo dos Loios); e o da Congregação do Oratório de São Filipe de Néri, os conhecidos Congregados, cuja igreja persiste até aos nossos dias.

Igreja dos Congregados (à esquerda) e torre da muralha fernandina (à direita), c.1890. [Alvão | Porto Desaparecido]

De um campo se faz uma praça

Em 1721, com a progressiva urbanização do local, o campo das Hortas assume a designação muito mais urbana de praça Nova das Hortas ou, mais comummente, apenas praça Nova. Por essa altura, a sul da praça corre ainda a muralha fernandina; a nascente ficam os dormitórios dos Congregados; a poente, uma série de pequenos prédios; e a norte, dois edifícios de boa traça – os palacetes de Morais Alão Amorim e de Monteiro Moreira.

Entretanto, a cidade assiste a um grande desenvolvimento económico, a par de um fulgurante crescimento demográfico. Como forma de enquadrar a expansão urbana do burgo, sob a égide do marquês de Pombal, é criada em 1758 a Junta das Obras Públicas, liderada por João de Almada e Melo e, mais tarde, pelo seu filho, Francisco de Almada e Mendonça. De entre as numerosas melhorias urbanas impulsionadas por João de Almada, incluem-se a abertura das ruas dos Clérigos e de Santo António (hoje, 31 de Janeiro), ligando as igrejas dos Clérigos e de Santo Ildefonso, através da praça Nova.

Muito importante para o desenvolvimento da Praça é a iniciativa dos padres loios de, em 1794, procederem à demolição de um lanço das muralhas, iniciando a construção do seu novo convento, com frente para a Praça. No entanto, as obras vão-se arrastando e já não chegam a ser concluídas pelos Loios.

Construção dos novos dormitórios dos Loios, 1833 [Joaquim Cardoso Vitória Vilanova | Porto Desaparecido]

Entretanto, dão-se os episódios das invasões francesas, da transferência da família real para o Brasil e da administração inglesa do território metropolitano. Em 1819, os serviços da Câmara instalam-se no palacete Monteiro Moreira, na frente norte da Praça, coroando o edifício com um frontão, encimado pela célebre estátua de um guerreiro, intitulada "O Porto". Desta forma, a praça Nova consagra-se como o local da centralidade simbólica, institucional e administrativa do Porto.

Palacete de Monteiro Moreira, transformado em Câmara Municipal do Porto, coroado com a estátua "O Porto", c.1900 [Alvão | Porto Desaparecido]

O 24 de Agosto de 1820 e os Mártires da Liberdade

É da varanda deste edifício que, a 24 de agosto de 1820, é proclamada a Junta Provisória do Governo Supremo do Reino, com o objetivo de convocar Cortes para elaborar uma Constituição. A praça Nova passa, oficialmente, a praça da Constituição, designação que mantém apenas até 1823, quando os ventos da história começam a soprar em sentido contrário e o terror miguelista se faz sentir de forma implacável.

É na Praça que, a 7 de maio e a 9 de outubro de 1829, sobem ao patíbulo os, mais tarde chamados, Mártires da Liberdade, por terem tomado parte na revolta contra D. Miguel. Rezam as crónicas que, durante as execuções, os religiosos loios e congregados brindam com vinho do Porto e pão de ló, dando "vivas à santa religião e ao senhor D. Miguel!" Por sentença judicial, depois de enforcados, aos condenados são-lhes cortadas as cabeças que ficam em exposição pública.

Quando o desenrolar dos acontecimentos volta a favorecer os liberais, em 1832, a Câmara decide homenagear D. Pedro, duque de Bragança (ex-D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil), dando o seu nome à praça.

Com o triunfo definitivo dos liberais, em 1834 as ordens religiosas são extintas em Portugal. Confiscados pelo Estado, os conventos dos Loios e dos Congregados acabam vendidos em hasta pública. Do convento dos padres congregados é conservada a igreja, mas os antigos dormitórios são divididos por diversos proprietários que procuram rentabilizar da melhor forma os seus lotes.

Edifícios que constituíam os antigos dormitórios dos congregados, na praça de D. Pedro IV, c.1900 [Alvão | Porto Desaparecido]

Neste espaço, que representa a frente nascente da Praça, abrem as suas portas diversos estabelecimentos comerciais que marcam a vida da cidade. Na esquina com os Congregados, fica o famoso café Guichard, o favorito de Camilo Castelo Branco e de outros literatos da época, a que sucede, um pouco mais ao lado, o Camanho.

Casa Camanho, c.1910 [Foto Guedes | Porto Desaparecido]

No mesmo lado da praça, existem as duas relojoarias de maior prestígio na cidade: Geremy Girod e Germano Courrège. Na esquina da praça com Sampaio Bruno (inicialmente chamada rua de Sá da Bandeira), fica o café Portuense  mais tarde, substituído pelo café Suíço , vizinho da farmácia Birra (que continua em atividade). Ao lado da farmácia, fica o café Central que cede lugar ao Imperial (espaço ocupado por um restaurante de uma cadeia internacional de comida rápida, desde 1995).

As Cardosas

Na parte sul da praça, o edifício inacabado do convento dos loios acaba arrematado pelo brasileiro de torna-viagem Manuel Cardoso com o compromisso de o terminar, respeitando o projeto inicial. O facto de a obra ter sido finalizada pelas suas viúva e filhas terá determinado que o passeio em frente tenha ficado conhecido como passeio das Cardosas e o prédio como edifício das Cardosas  que o(a) estimado(a) leitor(a) conhece perfeitamente.

Edifício e passeio das Cardosas, c.1860 [Emílio Biel | Porto Desaparecido]

Neste grandioso prédio fixam-se numerosos estabelecimentos comerciais. No gaveto com a praça de Almeida Garrett existem uma tabacaria, uma ourivesaria e uma mercearia. Estabelecimentos que, em 1932, dão lugar ao café Astória.

Um pouco mais ao lado, estava instalada a dependência no Porto do Banco Angola e Metrópole, do célebre falsário Alves dos Reis, em cujo cofre, em 1925, os inspetores descobrem duas notas de banco de quinhentos escudos com o mesmo número de série, pondo a descoberto a maior fraude de sempre em Portugal.

Mais ao lado, no espaço ocupado pela filial do Banco Comercial do Porto, em 1933, abre a conhecida farmácia Vitália (que continua em funcionamento). Já no gaveto com o largo dos Loios, em meados do século XIX, funciona a livraria Moré, considerada a melhor do Porto e frequentada por nomes como Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Guerra Junqueiro e Ramalho Ortigão.

Após profundíssimas obras de remodelação de todo o edifício, que apenas mantém a fachada, em 2011 abre portas um hotel de luxo, o Intercontinental, recuperando-se a velha designação Astória para um novo café-restaurante pertencente ao hotel.

Café Astória (à esquerda) no edifício das Cardosas, 1958 [Teófilo Rego | Porto Desaparecido]

Ao contrário das outras frentes da praça, do ponto de vista arquitetónico, o lado poente sempre foi o mais heterogéneo. No século XIX, este é o local predileto das cervejarias, dos restaurantes e das casas de pasto. Aqui está também a Flora Portuense – estabelecimento de Aurélio da Paz dos Reis, entusiasta da fotografia e pioneiro do cinema em Portugal –, a farmácia Albano – a mais antiga da Praça e fornecedora da Casa Real – e a cervejaria Sá Reis (que continua em atividade).

Praça de D. Pedro IV, c.1900 [Alvão | Porto Desaparecido]

Sensivelmente a meio da frente poente da praça, há uma estreita travessa que liga a Praça à rua do Almada, chamada viela da Polé.

Praça e viela da Polé (à direita), c.1914 [Aurélio da Paz dos Reis | Porto Desaparecido]

Todos os lotes para norte da viela da Polé encontram-se mais recuados em relação aos restantes, formando um pequeno largo dentro da Praça. Foi aqui que existiu uma fonte com o respetivo tanque, mandada fazer por Francisco de Almada, onde iam beber os cavalos dos trens de aluguer que operavam na praça. A construção do novo edifício do Banco de Portugal, em 1917, dita a definitiva eliminação desta antiga travessa e o alinhamento das frentes.

Por último, o topo norte da praça é ocupado pelos palacetes de Morais Alão Amorim e de Monteiro Moreira, onde funciona a sede da edilidade.

Palacetes de Morais Alão Amorim (em primeiro plano) e de Monteiro Moreira (ao lado) onde funciona a Câmara Municipal, c.1900 [Foto Guedes | Porto Desaparecido]

A estátua de D. Pedro e a calçada portuguesa

Após o episódio do Cerco do Porto (1832-33), a vereação acalenta a ideia de construir um momento de homenagem ao Rei-Soldado. Para tal, obtém autorização para fundir as peças de artilharia inimigas para aproveitamento do metal no novo monumento. Feito o concurso público em 1862, o vencedor é o escultor belga Anatole Calmels. Aquando da inauguração, a estátua equestre de D. Pedro IV é protegida por um gradeamento de ferro.

Imitando a solução encontrada para o Rossio, em Lisboa, a Câmara do Porto decide também calcetar a praça de D. Pedro recorrendo a pequenas pedras de calcário e basalto, justapostas em faixas de cor alternadas, a conhecida calçada portuguesa. A empreitada é adjudicada a artistas vindos de Lisboa e executada em 1882.

Praça da Liberdade, c.1911 [Alvão | Porto Desaparecido]

Na sua passagem pelo Porto, a viajante inglesa Lady Jackson (1824-1891)  que já não será um nome estranho para si, caro(a) leitor(a) que nos acompanha neste blogue , tece rasgados elogios à Praça, escrevendo que "esta parte do Porto pode chamar-se realmente bela, muito mais bela que o Chiado. Na verdade, não conheço nada em Lisboa neste estilo que a possa igualar."

Pela segunda metade do século XIX, a praça torna-se o ponto de encontro de políticos, jornalistas, burgueses, dandies e brasileiros de torna-viagem que circulam pelos cafés, pelas redações dos jornais e pela livraria Moré. E muitos, como os autointitulados membros do Real Clube dos Encostados, entretêm-se em longas conversas e a admirar quem passa à porta dos estabelecimentos do passeio das Cardosas, a que popularmente se chama também o pasmatório dos Loios.

Passeio das Cardosas, o pasmatório dos Loios, c.1900 [Aurélio da Paz dos Reis | Porto Desaparecido]

A Praça é o Porto

A abertura do tabuleiro superior da ponte Luís I, em 1886, e a chegada do comboio a São Bento em 1896 (com a estação ainda por construir), só vêm reforçar a afirmação da Praça e a sua influência sobre a envolvente regional. A Praça passa a ser sinónimo de Porto!

No seu O Porto d'outros tempos, Firmino Pereira destaca um certo ascendente que o Porto – corporizado na Praça – tem sobre a capital. "O Rossio tinha engulhos quando lhe constava que a Praça Nova se impunha. E do rei D. Luís se conta que, em certa ocasião agitada, chamara o Fontes [Pereira de Melo] e lhe dissera, entre aterrado e medroso: – O Porto não está contente, o Porto mexe-se. O melhor é o ministério cair para evitar qualquer bernarda".

E Aquilino Ribeiro escreve: "Esta Praça é que foi a verdadeira Universidade, não apenas do Porto, mas de Portugal. Dali saiu a geração que contribuiu em boa parte para fazer a República e que arejou as Letras".

Chegada do primeiro comboio a São Bento, 1896 [Alvão | Wikimedia Commons]

A Praça é também um local de conspiração. É nos seus cafés que se prepara a revolta republicana do 31 de Janeiro de 1891. A república é proclamada da varanda da Câmara, sendo arvorada uma bandeira verde-rubra para, poucas horas depois, a guarda municipal sufocar o sonho a tiro de carabina e de canhão.

Guarda Municipal põe fim à intentona republicana do 31 de Janeiro [Biblioteca Nacional Digital | Porto Desaparecido]

A república acabaria por vingar, mas quase duas décadas mais tarde e a trezentos quilómetros de distância, em Lisboa, sendo os portuenses informados da ocorrência por telégrafo.

Em outubro de 1910, o nome da praça é momentaneamente alterado para praça da República e, duas semanas depois, para praça da Liberdade, designação que mantém até hoje.

População concentra-se na Praça no dia 6 de outubro de 1910 [Foto Guedes | Porto Desaparecido]

A avenida de Barry Parker

No final do século XIX, começa a generalizar-se a ideia de que o centro cívico existente é demasiado exíguo, falando-se na abertura de uma grande avenida central. Após várias propostas, acaba por ser aprovado um projeto do arquiteto inglês Barry Parker que prevê a demolição dos Paços do Concelho então existentes, rasgando-se uma ampla avenida em direção à Trindade, no topo da qual será erguida a nova câmara municipal.

A 1 de fevereiro de 1916, com a presença do presidente da República Bernardino Machado, dá-se início à demolição do antigo edifício da Câmara, arrancando a construção da avenida, primeiro chamada "da Cidade" ou "Central", após a Primeira Guerra Mundial, "das Nações Aliadas" e, mais tarde, apenas "dos Aliados".

Escombros da antiga Câmara Municipal, 1916 [Artur Benaruf | Porto Desaparecido]

A monumentalidade da nova avenida obriga também à reformulação da frente urbana da praça da Liberdade. Com a exceção dos edifícios das Cardosas e do da, em tempos, Casa Navarro (onde hoje está o hotel Pestana Porto Goldsmith), todos os restantes são totalmente reconstruídos ou, pelo menos, veem as suas fachadas serem profundamente alteradas.

Apesar da sua indiscutível utilidade para o desafogo do fórum da cidade, estas alterações fazem com que a Praça acabe por perder a harmonia e singularidade anteriores, diluindo-se no contexto alargado dos Aliados.

Praça da Liberdade e Aliados, c.1932 [António Menéres, nocentenariodaavenida.up.pt | Porto Desaparecido]

E pronto, fiel leitor(a), hoje ficamos por aqui. Espero que o pouco que lhe contei sobre a história da Praça, o(a) estimule a querer conhecer melhor a história da nossa querida cidade. Sugiro a leitura de algumas obras elencadas abaixo e a consulta do álbum de fotografias da antiga freguesia de Santo Ildefonso da página Porto Desaparecido.

Gostou deste artigo? Leia também:


Para saber mais:

  • FERNANDES, J. (1989). Praça da Liberdade: Da praça Nova à emergência do novo centro social do Porto. O Tripeiro, série nova, ano 8, n.º 9, 1989, pp. 270-275 [disponível online].
  • FIGUEIREDO, R., VALE, C.P. & TAVARES, R. (2013). Avenida dos Aliados e Baixa do Porto: Memória, realidade e permanência. Porto: Porto Vivo, SRU [disponível online].
  • JACKSON, C.C.L. (1877). A formosa Lusitania. Porto: Livraria Portuense Editora [disponível online].
  • PEREIRA, F. (1914). O Porto d’outros tempos. Porto: Livraria Chardron de Lello & Irmão [disponível online].
  • PIMENTEL, A. (1916). A Praça Nova. Porto: Renascença Portuguesa [disponível online].
  • SILVA, G. (2012). Porto: Nos recantos do passado. Porto: Porto Editora [compre online].
  • SILVA, R.S. (2006). Praça da Liberdade 1700-1932: Uma história de arquitectura e urbanismo no Porto. Porto: FLUP [disponível online].
  • SOUSA, M. (2017). Porto d’honra: Histórias, segredos e curiosidade da Invicta ao longo dos tempos. Lisboa: A Esfera dos Livros [compre online].

Comentários

  1. Estes artigos são uma delícia! Bem haja!

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  2. Muito obrigado por partilhar todos estes seus maravilhosos textos sobre a nossa cidade.

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    1. Obrigado por acompanhar este blogue. Cumprimentos.

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  3. Adorei, obrigada🙏

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